O debate foi uma iniciativa do PV de Pentecoste, requerido por meio do gabinete do deputado Roberto Mesquita. O deputado Augustinho Moreira também participou da Audiência.
A Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Defesa Social, realizou na tarde desta terça-feira (29/11) Audiência Pública para debater a crescente violência no município de Pentecoste. A reunião realizada na Câmara Municipal uma iniciativa do PV de Pentecoste, requerido por meio do gabinete do deputado Roberto Mesquita.
Mesquita iniciou o debate ressaltando que as frequentes manchetes sobre a
violência não condiz com a história do "povo guerreiro e lutador" de Pentecoste. O deputado analisou que as drogas, sobretudo o crack, é hoje um dos principais vetores da violência. "Esperamos ao fim desta audiência encontrar as soluções para resolver estes problemas".
Já o deputado Augustinho Moreira afirmou que a situação presenciada em Pentecoste é a realidade enfrentada em todo o estado. O parlamentar lembrou que em 2006, quando chegou à Assembleia Legislativa, o Ceará tinha cerca 13 mil policiais militares e de lá pra cá o efetivo não aumentou na mesma proporção da população. A sobrecarga dos policiais, segundo o Augustinho, torna impossível fazer segurança com qualidade. "Policial não é máquina", exclamou. Outro problema destacado pelo deputado foi a lentidão da Justiça que gera impunidade e estimula a ação dos criminosos.
Compartilhando o pensamento de Augustinho Moreira, o chefe do Departamento de Polícia do Interior, Dr. Jocel Dantas, resumiu que uma das maiores dificuldades enfrentadas em Pentecoste é o efetivo policial resumido. “A Polícia Civil conta com o trabalho apenas do delegado e de três servidores. A Polícia Militar não chega a dez homens trabalhando em apenas uma viatura. Impossível dar conta de um município dotamanho de Pentecoste", assegurou.Mesquita iniciou o debate ressaltando que as frequentes manchetes sobre a
violência não condiz com a história do "povo guerreiro e lutador" de Pentecoste. O deputado analisou que as drogas, sobretudo o crack, é hoje um dos principais vetores da violência. "Esperamos ao fim desta audiência encontrar as soluções para resolver estes problemas".
Já o deputado Augustinho Moreira afirmou que a situação presenciada em Pentecoste é a realidade enfrentada em todo o estado. O parlamentar lembrou que em 2006, quando chegou à Assembleia Legislativa, o Ceará tinha cerca 13 mil policiais militares e de lá pra cá o efetivo não aumentou na mesma proporção da população. A sobrecarga dos policiais, segundo o Augustinho, torna impossível fazer segurança com qualidade. "Policial não é máquina", exclamou. Outro problema destacado pelo deputado foi a lentidão da Justiça que gera impunidade e estimula a ação dos criminosos.
Reclamações parecidas foram feitas pelo comandante da PM, subtenente Delmiro Silva, que citou estudo da ONU indicando que o ideal é um efetivo de 1 policial para cada 250 habitantes. “Aqui temos um policial para cada duas mil pessoas”, frisou.
O delegado Breno Fontenele disse que a população está "amedrontada e cala por medo". Pediu, porém, a colaboração de todos por meio do telefone 190. O delegado solicitou ainda a colaboração da imprensa na
conscientização dos populares.
A solicitante da audiência, Luiza Perdigão, secretária da Regional do Centro de Fortaleza, que é natural da cidade, sugeriu a utilização da tecnologia, como câmeras de monitoramento, para ajudar no combate à insegurança.
Representando os jovens do município, o secretário de juventude do PV em Pentecoste, Jamersom Ígor, cobrou políticas voltadas para a sua classe, conforme afirmou a mais atingida pela onda de violência.
A vereadora Valéria Braga destacou que as drogas estão hoje espalhadas em todas as localidades e bairros da cidade. Sugeriu que fossem instalados postos policiais nos distritos e cobrou a volta do programa Pró-cidadania. Participaram ainda das discussões o vereador Zé Cláudio, representantes de classes, radialistas e blogueiros da cidade, líderes comunitários, ex-prefeitos, ex-vereadores, entre outros.
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